Tag Cinematográfica: Desafio dos 30 filmes (#7)

Desafio dos 30 filmes: Dia 7 - Um filme que você não entendeu ou teve dificuldade de entender

Existem muitos filmes que tem finais abertos. Estes, para quem quer assistir a um longa sem pensar muito, são péssimos filmes para se entender como um todo. Se desde criança eu assisto filmes, raramente tenho dificuldade em entender a maioria deles. Certos roteiros até tentam ser complexos, mas na sua maioria são tão triviais para quem tem o costume dos filmes, que fica até chato ou engraçado quando alguém interpela: "Você entendeu o filme *****?" 

Nessa categoria de filmes complexos a lista pode até ser longa: "Os 12 Macacos", "Clube da Luta", "Magnolia", "Amnésia", "Donnie Darko" (que nem assisti exatamente pela fama de confuso e/ou incompreensível), "Vanilla Sky", "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", "Sr. Ninguém", "A Pele que Habito", "A Origem"... A maioria destes eu assisti, e ou foi apenas confuso e doidão, ou apenas esquisito. A maioria eu entendi, porém precisei de concentração. Exceções: Amnésia - que eu sei que não entendi lhufas e não voltei a ver novamente porque fiquei desinteressada mesmo. E Donnie Darko que de fato, não assisti. "Vanilla Sky", "Sr. Ninguém" foram filmes doidos de algumas pessoas que fumam um na hora de escreverem roteiro. Só pode ser essa justificativa! E este "Sr. Ninguém" é logo a ponto de deixar você ainda mais insatisfeito em entendê-lo.
Na minha época de adolescente a coisa mais nerd e complexa que tinha nos cinemas era o Matrix. Pelo visto, isso foi bem superado, pois é difícil que um mero ficção científica de mundos paralelos confundam as pessoas hoje em dia.

Mas em tempo, preciso sair das listas normais dos críticos e mídia especializada. Descobri minha impotência intelectual quando assisti ao filme chamado "A Viagem" (Cloud Atlas) baseado no romance de David Mitchell. A crítica achou tão bom que me senti burra como uma porta porque não captei o sentido de nenhuma das histórias - a não ser o trivial: são histórias contadas de personagens em diferentes "reencarnações" por assim dizer. Não seria só por conta do desenvolvimento não linear... Mas alguns críticos refletem que seria necessário assistir várias vezes para captar detalhes que são úteis à trama e escapam nas imagens. Se assim é, o propósito de um filme se esvaiu. Se queremos detalhes e minúcias, certamente o livro é muito mais útil e bem mais competente neste ponto. 
Receio inclusive que todos os que elogiaram o filme, ou são aqueles críticos que acha tudo lindo daquilo que sai do costume, de diretores inovadores e atores incríveis (percebam, o filme conta com Tom Hanks no elenco), ou aqueles que tiveram contato com a obra de Mitchell. Fica a cargo de voltar um dia a rever para tirar uma conclusão mais concreta e exata. Quem sabe a coisa não muda de figura?


Grande abraço afável a todos!

► Para acompanhar as outras escolhas 1, 2, 3 , 4 e 5:  

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